Mais de 1,7 milhão de pessoas não tomaram vacina da gripe em SC: campanha está acabando

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A campanha de vacinação contra a gripe termina oficialmente na próxima quarta-feira (31). No entanto, mais de um milhão de pessoas não tomaram a vacina em Santa Catarina, até esta segunda-feira (29). Os dados são do site oficial do Ministério da Saúde. 

Segundo a SES-SC (Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina), a campanha no Estado irá até onde durarem os estoques municipais do imunizante. No entanto, a pasta não tem dados dos estoques das cidades.

Em Florianópolis, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há quase 70 mil doses de vacina contra a gripe no estoque.

Adesão no Brasil caiu

Segundo o Ministério da Saúde, em 2019 e 2020, a cobertura vacinal contra a gripe atingiu 91% e 95%, respectivamente. Já em 2021, a queda no índice de vacinação refletiu em apenas 72% do público alvo vacinado.

No ano passado, a queda foi ainda maior e a cobertura vacinal atingiu apenas 68%. Já o número de mortes pela doença aumentou 78% nos últimos dois anos. Em 2021, 901 pessoas perderam a vida para a  SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) causada pela Influenza e em 2022, o número de mortes registradas foi de 1.612.

Em 2021, 7,2 mil casos foram registrados e em 2022, esse número saltou para 12.169. Em 2023, 1,3 mil casos da doença já foram confirmados com 87 óbitos.

A doença

O Ministério da Saúde explica que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global e com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

Os sinais e os sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática até formas graves. Os quadros graves ocorrem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, lactentes no primeiro ano de vida e crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

A síndrome gripal se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaléia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.

Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.

Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave ou mesmo a morte.

Fonte: ND MAIS Notícias

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